Estagnemos!
Sociedade pare de evoluir profissionalmente, pois ninguém terá valor nenhum! Cursem apenas os tradicionais cursos na faculdade e o resto dos serviços que se virem... Afinal, para que serve uma Turismólogo ou um Ecólogo? Essa talvez seja a pergunta do nosso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vetou essa semana a lei que regulamentaria a profissão Ecólogo. Segundo o Jornal Folha de S. Paulo do dia 07/08/08 a ABE (Associação Brasileira dos Ecólogos) disse estar desapontada pelo fato de o presidente ter vetado integralmente o projeto de lei (Pág. A 17), que para mim, diga-se de passagem, não é nenhuma novidade, afinal, nosso presidente já vetou outros projetos de lei parecidos, como a regulamentação da profissão Turismólogo. O mais engraçado é que o Turismo é uma das atividades que mais teve estímulo pelo governo do PT, que criou o Ministério do Turismo e programas de incentivo à viagem, apenas dispenso a Marta Suplicy-PT como ministra, mas tais incentivos foram importantes para a economia do país e uma decisão de peso, que é a vedação da criação da profissão turismólogo, dificulta a vida dos profissionais da área, que são obrigados a se qualificarem demasiadamente -como falar diversas línguas- para não ficarem de fora do mercado de trabalho, ainda assim, recebem tão pouco, às vezes registrados como recepcionista, auxiliar administrativo e vários auxiliares da vida! Nomes que são dados ao bel prazer do contratante. Seria tão mais fácil se nosso presidente sancionasse: “Turismólogo”, graduação em turismo, competente para atuar em tais áreas, com piso salarial “X”!
A não regulamentação de tais profissões implica num discurso para o capital, onde o empresário paga o que bem entender ao empregado, que por sua vez acaba sendo corrompido na sua formação e pela falta de estímulo que, sem uma denominação própria, trabalham como qualquer outro profissional sem qualificação, com registros banais, e ai vai a pergunta: “Para que a faculdade então?” É ótimo ter um profissional com vários predicados na empresa e pagar pouco não é mesmo?! O fato é que sem qualificação na área os serviços são amadores e medíocres.
A decisão também acaba restringindo a área de atuação do Ecólogo, que não pode assinar pareceres e laudos ambientais.
É lastimável a decisão do nosso presidente!